domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ser humano, Natureza e Sociedade: Relações de aprendizagem e desenvolvimento.

Me foi proposto o seguinte tema acima por um professor de psicologia. E pensei que seria interessante compartilhar. Eis minha breve reflexão. Ser humano? natureza? sociedade? são perguntas emblemáticas que ao meu olhar uma resposta ainda não é visível. Pensando e abordando tais perguntas através de um olhar acadêmico consigo vislumbrar algumas conjunturas. As ciências sociais, especificamente, a antropologia. Apresenta um ser humano que aprende e aprende de formas diferentes. Um ser humano, pensando agora mais sociologicamente, que convive em um contexto e possui determinadas formas de relacionar-se com os outros. Um ser humano que cria e recria práticas sociais a partir do universo simbólico no qual está inserido. E essa ideia do simbólico parece ser o norte dos seres humanos, parece ser a roupa com qual estes conseguem transitar no mundo físico, se é que ele é tão físico, como nos apresenta. A ideia de conhecer parece outra pergunta fundamental que exige sempre a necessidade de ser feita. Podemos conhecer? conhecemos de que forma? O filósofo Immanuel Kant propôs, assim como muitos outros essas perguntas. A partir da presunção de que conhecemos, estaríamos necessariamente desenvolvendo nossa sociedade, nosso intelecto? O mesmo Kant ainda pergunta no famoso texto "O que é o esclarecimento" se estaríamos vivendo a menoridade ou a maioridade do homem.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Amar? difícil?

Amar não está tão difícil como as pessoas colocam hoje em dia. O que acontece é que as pessoas não admitem que vivem de aparências mais do que em qualquer outra época e que o sentimento de Amar é o último requisito que as mesmas observam quando vão se relacionar com o outro. O que faz nós visualizarmos esses lixos de relacionamentos que não duram na maioria das vezes, 6 meses, isso sendo otimista. Enfim, reaprendam a amar e parem de se lamentar pelo que nem foi e nem será (amor) se continuarem com essa postura lamentável de aparências.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O que está acontecendo?

É engraçado como tenho a vontade de sempre escrever algo, mas a minha preguiça para começar também sempre é imensa. E acabo não escrevendo. Mas as ideias não param em minha mente e sinto uma imensa vontade de conversar ou apresentar o que penso. Tenho a sensação às vezes que vim ao mundo para comunicar, anunciar, pensar, refletir ainda não sei bem ao certo o porquê. Mas que vim para isso. Hoje quero refletir sobre o que está acontecendo com o Amor. Mas o que é o Amor primeiramente? É o que o poeta camões certa vez disse: amor é fogo que arde sem se ver? Bem, não sei. A palavra Amor dentro da cultura grega tem quatro sentidos. O que vou me prender aqui é o do Amor philos. Um amor virtuoso e desapaixonado que inclui lealdade as pessoas. Lealdade, palavra de oito letras que hoje parece ter se perdido em meio ao um número de atrativos que a famosa "modernidade" apresenta. Olha, não sei quanto a você leitor, mas essa modernidade é uma falácia. Avançamos em termos técnicos de maneira inquestionável. Entretanto, continuamos ainda com uma mente estagnada, parece que ocorre um aleijamento mental e depreciação da alma humana com as pessoas. E isso reflete diretamente no comportamento emocional destas. É aí que o Amor philos que falava anteriormente não resiste e se perde nesse emaranhado de influências "modernas" . Enfim, o que está acontecendo com o amor? 

sábado, 30 de junho de 2012

Tempo.

Tempo, tempo, tempo. Quantos mais envelhecemos, mais ele torna-se escasso. Ou não? A época em que vivemos não é a mais amistosa para se divagar sobre a riqueza do tempo. Tempo, tempo, tempo.

Uma dessas caminhadas.

Ao caminhar pela sua cidade, um observador atento, notará muitas situações. Principalmente, se for durante a noite. Nessas caminhadas da universidade até minha casa, um "oceano" de questões me vem a cabeça. E parece que o estar sozinho, é o combustível primordial para a estimulação mental. Enfim, hoje (na verdade, muitos dias atrás, muitos mesmo) vinha caminhando até a barca e nesse percurso me deparei com a situação de umas crianças, a um primeiro olhar mal-trapadas e demostrando ações, que numa ótica de uma moralidade cristã, estariam deslocadas de seu papel, de fato. E ao presenciar isso fiquei me indagando sobre como a humanidade conseguiu chegar a proeza de ter produzido tanto conhecimento e não ter ao mesmo tempo, criado meios de socializar tal patrimônio com outras pessoas, a fim de retirá-las de situações extremamente degradantes como as que presenciei. Até visualizo uma certa resposta. A história no mostra como o desenvolvimento dessa coisa denominada capitalismo vem desumanizando as pessoas. E nesse século o sistema cada vez mais encurrala as pessoas nessa lógica envolvente da materialização e individualismo desmedido. Penso sobre isso e me vem um desânimo, mas não o suficiente para acabar com minha esperança alimentada por algumas pessoas que tentam mudar a presente situação.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

E se você não pudesse?

Um segundo, olhe me bem nos olhos. Sempre quis fazer isso.

Me propuseram a seguinte questão ontem. E se você não pudesse falar? E se você não pudesse ouvir? E se você não pudesse cantar? E se você não pudesse tocar? E se não pudesse ter ideias e escrever como estou agora? Esse texto talvez nunca pudesse chegar a ser lido e a voz da sua alma nunca alcançada por muitos. Enfim, imaginemo-nós sem sentir nada? Imaginou?

Basicamente, acho que o ser humano não seria mais humano. Não saberia viver sem amar, sem abraçar profundamente, sem beijar amigavelmente e apaixonadamente. Como também não conseguiria sem chorar, sem se decepcionar, sem cair e aprender à levantar. Essas ações e sentimentos são efeitos da causa de existir. O ser humano necessita disso para a sua completa realização nesse mundo. Um psiquiatra certa vez disse: "Contemplar o belo nas pequenas coisas". Acho que isso se estende para sentimentos e pequenas ações. Bem, é uma receita? não sei. Mas, acho que é uma boa sugestão para se pensar em tudo isso que comentei.

Por agora.

É época de carnaval nesse exato momento. Mas, sabe de uma coisa? Não me sinto fazendo parte dessa festa, pelo menos agora. Ainda fui ontem (um domingo) olhar com amigos. Até me animei na hora. Mas, quando cheguei em casa, já não senti aquela vontade estar lá. Não sei o que está acontecendo comigo nesses últimos anos. Prefiro ficar mais reservado em relação à certas festas, não isolado. Mas, fazendo outra coisa. Por exemplo: algo do tipo como conversar com meus amigos e também algo voltado à aprendizagem de algo novo ou da remodelação daquilo que eu julgo, saber. Mas, acredito que não sei de fato. O ser humano por mais que saiba alguma coisa, nunca saberá de todas. Existe mudança. E nós teremos que elaborar, pensar e criar novas respostas. Enfim, nós não somos capazes de dar conta de tudo. Pobres mortais (expressão de uma amiga blogueira que ouvi hoje).